Os três pilares da sustentabilidade empresarial

O avanço das tecnologias nos últimos dois séculos levou a transformações surpreendentes. Não só os meios de produção, a organização da sociedade e os comportamentos de consumo mudaram, como também o meio ambiente.

A cada nova invenção, solucionava-se um problema, trazendo um grande benefício à sociedade e grandes vantagens de mercado. No entanto, aumentar a produtividade para gerar mais lucro também implicou na criação de riscos.

Nos últimos anos, a preocupação com as consequências da produção industrial atingiu níveis expressivos. A necessidade de buscar alternativas para o crescimento sustentável da economia partiu dos movimentos sociais e consumidores, até chegar em governantes e gestores.

Hoje, muitas empresas já entendem os benefícios da sustentabilidade, enquanto outras resistem em adotar esses cuidados, acreditando que geram mais gastos que lucros. Mas não é bem assim. Nesse post você vai observar como a sustentabilidade empresarial contribui muito para o crescimento e a imagem do seu negócio.

Benefícios da sustentabilidade empresarial

A sustentabilidade empresarial implica em um equilíbrio entre os pilares econômico, social e ambiental. Ou seja, a geração de lucro precisa acontecer com o mínimo de impacto ao meio ambiente, além de trazer melhorias na qualidade de vida das pessoas que se relacionam com a sua empresa.

Como consequência, a empresa que adota este conceito tem diversos benefícios. O primeiro deles é o crescimento econômico a médio e longo prazo, pois a gestão sustentável permite que o negócio tenha mais estabilidade e planejamento.

A lucratividade estará alinhada com o uso responsável dos recursos naturais, evitando desperdício e emissão de poluentes. Logo, os recursos serão preservados para as próximas gerações, evitando a escassez e o aumento do custo de produção e matéria-prima.

Por fim, as empresas que adotam a sustentabilidade no seu dia a dia, e torna isso público, também geram um impacto positivo à sua imagem. Isso não só atrai e fideliza consumidores, como também atrai investidores que enxergam a empresa com potencial de crescimento.

Embora pequenas e médias empresas tenham mais facilidade de adotar mudanças, cada vez mais as grandes marcas têm buscado se adaptar a esta demanda de mercado. Entenda a seguir cada um dos três pilares da sustentabilidade empresarial e como você pode adotá-los na sua empresa.

O tripé da sustentabilidade empresarial

Sustentabilidade econômica

Não basta que a empresa se preocupe com o meio ambiente e a comunidade, ela deve ser capaz de se manter no mercado. Por isso, quando falamos em sustentabilidade econômica, queremos dizer que a empresa precisa ter resultados financeiros positivos. Isso exige planejamento, comprometimento e treinamento da equipe.

O primeiro passo é manter a organização das contas, documentando rigorosamente as entradas e saídas do caixa. Também é importante que a empresa tenha um capital de giro, planeje os gastos, os investimentos futuros e a quitação de dívidas. É preciso se atentar às obrigações fiscais para evitar erros e atrasos, além de aproveitar períodos de descontos e oportunidades de isenção.

Outro ponto importante diz respeito à redução do desperdício. O controle de estoque é fundamental para evitar perdas por vencimento ou más condições de armazenamento. Também é preciso investir em equipamentos econômicos e fazer a manutenção periódica, além de capacitar os funcionários para terem o melhor aproveitamento da matéria-prima e do tempo. Assim, reduz-se o custo de produção e aumenta-se a margem de lucro.

Para que a equipe seja capaz de gerar resultados, os profissionais precisam ser qualificados e estar sempre atualizados. Cabe à empresa investir na qualidade da sua mão de obra e criar incentivos para reter os talentos. Planos de carreira, bonificação e divisão dos lucros são boas maneiras de reconhecer os profissionais que agregam valor para a empresa.

O bom relacionamento com os fornecedores também faz parte da sustentabilidade econômica. Ao mesmo tempo que você deve buscar pelo melhor custo-benefício, é preciso valorizar as boas parcerias e demonstrar a importância delas para o seu processo industrial.

A empresa também deve utilizar ferramentas para melhorar a gestão. Uma delas é o ciclo PDCA, que tem o objetivo de ajudar na criação de uma rotina dos processos, monitorar e melhorar seus resultados.

Sustentabilidade social

Quando falamos em sustentabilidade social pensamos sobretudo em duas frentes: as pessoas que trabalham com a sua empresa e a comunidade do entorno. No primeiro caso, levamos em consideração os funcionários da própria empresa, que devem ser valorizados e cuidados.

Muitas empresas optam por criar espaços e promover eventos para a convivência, além de criar políticas de inclusão e prestar apoio psicológico. Também é comum haver parceria com planos de saúde, academias e escolas, oferecendo mais qualidade de vida aos funcionários e suas famílias. O foco aqui é investir no bem-estar e na valorização daqueles que fazem a empresa ser o que é.

Com relação à comunidade, a empresa pode adotar diversas ações e campanhas de impacto social. A contratação e qualificação da mão de obra da região contribui muito para a economia local e cria um laço importante com a população.

Mas também é possível organizar eventos filantrópicos, fazer doações e voluntariado. Por exemplo, a arrecadação de agasalhos ou doação de cestas básicas e alimentos produzidos na própria indústria.

Alguns municípios também incentivam a adoção e reforma de espaços públicos, como praças e quadras poliesportivas, possibilitando a isenção de impostos. As empresas também podem ceder parte dos terrenos não utilizados para a construção de hortas comunitárias.

Sustentabilidade ambiental

Já a sustentabilidade ambiental tem o propósito de preservar os recursos do meio ambiente, garantindo mais qualidade de vida para as gerações presentes e futuras. Para isso, as empresas contam com um leque enorme de soluções que podem ser adotadas para reduzir a emissão de poluentes e a geração de lixo e tratar os resíduos, entre outros.

Quando tornamos os processos de produção mais eficientes, não ganhamos apenas em tempo, mas também em lucro. Economizar luz e água, por exemplo, está diretamente relacionado à preservação de recursos naturais e redução dos custos de produção.

Isso implica em adquirir equipamentos e lâmpadas com consumo mais eficiente, ou até mesmo instalar sistemas de geração de energia solar e eólica. A economia de água pode ser feita tanto nos processos industriais, quanto na limpeza de ambientes e equipamentos. Mas também é possível aproveitar a água da chuva para atividades pontuais, reduzindo o valor cobrado no boleto.

Além de contribuir para o aumento da margem de lucro, reduzir o desperdício também implica em reduzir a produção de lixo e efluentes. As indústrias também podem apostar na substituição de materiais descartáveis por recicláveis, como por exemplo: optar por embalagens biodegradáveis ao invés do plástico.

Sem contar a possibilidade de tratar resíduos e efluentes dentro da própria propriedade. Para saber mais, baixe o e-book: Como reduzir a geração de resíduos em indústrias de laticínios.

Além disso, o uso de sistemas de informação reduz o gasto de papel, melhora a produtividade e organização da equipe e a segurança dos dados. Essas são apenas algumas das possibilidades.

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